Relatório da ETAR

Introdução

No dia 16 de Junho de 2011, o 8ºC visitou a ETAR de Beirolas.
Uma ETAR é uma estação de tratamento de águas residuais, e lá, aprendemos mais sobre o tratamento da água.

No início da nossa visita, fomos para uma sala e vimos um vídeo

Começámos por ver o sítio onde é feita a gradagem da água, nesta fase faz-se a remoção de resíduos e sólidos grosseiros:

A Gradagem é a operação preliminar a todo o tratamento de águas residuais. Esta etapa destina-se a eliminar as matérias em suspensão e flutuantes de grandes dimensões, fazendo-se passar o efluente entre um conjunto de grades de diferente espaçamento. Os resíduos removidos são encaminhados para contentores e depois para o aterro.

Depois, observámos o tanque do desarenamento e desengorduramento, neste processo é efectuada:
A remoção de areias, óleos, gorduras e flutuantes de pequenas dimensões não retidos na gradagem. Os óleos, gorduras e flutuantes ascendem a superfície líquida por acção de ar injectado, sendo depois removidos por raspagem da superfície. As areias depositam-se no fundo por gravidade, e são removidos por bombas de extracção de areias. Os resíduos removidos são encaminhados para contentores e depois enviados para o aterro.

A seguir, vimos muito rapidamente a desodorização, nesta fase faz-se uma lavagem química:

O tratamento baseia-se em promover o contacto entre o ar contaminado por compostos responsáveis pelos odores e soluções de compostos químicos capazes de oxidar e neutralizar aqueles compostos.

Os oxidantes utilizados são o ácido sulfúrico e o hipoclorito de sódio em condições alcalinas.

O contacto é efectuado em contracorrente no interior de uma torre onde é injectado em baixo o ar contaminado e em cima a solução do oxidante. O oxidante é pulverizado a partir do topo da torre e à medida que o ar sobe através do meio húmido, os compostos odoríferos são dissolvidos e oxidados.

Em quarto lugar, observámos a decantação primária, nesta etapa acontece a sedimentação de sólidos em suspensão:

Aqui a matéria poluente é separada da água por sedimentação. As águas residuais, já filtradas da maior parte das areias e gorduras, sofrem um processo físico e/ou químico (adição de agentes químicos) de decantação das partículas sólidas em suspensão, sendo utilizados para o efeito dois decantadores. Nesta etapa é retirada cerca de 40% da matéria orgânica existente na água residual.

Logo depois disso, vimos o tratamento biológico, nesta fase os microrganismos degradam a matéria orgânica:

Processa-se então, a degradação da matéria orgânica existente na água pela acção de bactérias aeróbicas (bactérias que existem na presença de oxigénio). Este tratamento é feito em três tanques de arejamento com quatro turbinas de arejamento superficial em cada tanque. O arejamento permite garantir uma boa mistura das águas e fornecer o oxigénio suficiente para os microrganismos degradarem os compostos orgânicos.

A seguir, observámos o sítio onde decorria a decantação secundária, nesta fase acontece a sedimentação do floco biológico da água em tratamento:

A Decantação Secundária processa-se de forma semelhante à Decantação Primária, mas utiliza três decantadores.

Depois, vimos a filtração, esta fase pode ser feita:

Com acção de profundidade ou com acção superficial. No caso da filtração com acção de profundidade, a retenção das impurezas ocorre em todo o meio filtrante e a carreira de filtração é máxima. Já com acção superficial, a retenção das impurezas ocorre somente na superfície, e a carreira de filtração é mínima.

A seguir, vimos a digestão anaeróbia, aqui os microrganismos consomem matéria orgânica e produzem biogás:

A Digestão é processada através de dois digestores primários e um digestor secundário onde está acoplada um gasómetro. A Digestão deve ser efectuada a uma temperatura constante de cerca de 37º C. No decorrer desta fase há produção de biogás que é armazenado no gasómetro.

Depois, acontece a desidratação de lamas, nesta fase:

As lamas são processadas por três filtros que retiram grande parte da água existente na lama. Para aumentar a eficiência da desidratação é adicionado um produto químico à lama antes desta passar pelos filtros banda.

 

Logo depois, vimos o sítio onde se produz o biogás (produção de energia):

Acabámos a nossa visita ao exterior e dirigimo-nos ao laboratório Físico-químico da ETAR de Beirolas



Lá, a Engª. Carla Silva explicou-nos como analisavam as amostras retiradas de cada fase do tratamento da água.

A seguir dirigimo-nos para a sala das Balanças:

A Engª. Carla disse-nos como melhor analisavam as amostras das lamas, pesando-as e observando-as ao microscópio. E até nos deixaram espreitar pelo microscópio-

by : Marta Ferreira

A Visão

 Nós vimos os objectos , porque eles emitem ou produzem luz visível aos nossos olhos .

Classificação de materiais quanto à luz :  transparente - deixa passar a luz;

                                                                translúcidos - deixa passsar um pouco de luz;

                                                                opacos - não deixa passar a luz.

Triângulo de visão : Fonte luminosa , o emissor (natural : sol | artificial : candeeiro) --> Objecto --> Olho , o receptor .

A Reflcção : Espelho Plano - a imagem:

                                                    -tem o mesmo tamanho do objecto;
                                                    -é direita;
                                                    -é simétrica (lateralmente invertida);
                                                   -é virtual (não é projectável num alvo).

Espelho Convexo - a imagem:
                                  -é virtual;
                                 -é direita;
                                 -é menor do que o objecto.

Espelho Côncavo - a imagem:
                                  -é virtual;
                                  -é invertida;
                                  -é maior do que o objecto;

O Som

Os sons fazem-se através da vibração dos corpos .


Propriedades do som :
- agudo, fino, alto              altura do som

- grave, grosso, baixo

- forte                intensidade do som

- fraco

A altura do som relaciona-se com a frequência da onda .
A intensidade do som relaciona-se com a amplitude da onda .

O Timbre permite destinguir com a mesma âmplitude e frequência .

Eco - resulta do som, e consiste em ouvir a repetição de um som emitido mas não basta um obstáculo para se produzir eco, temos de estar a pelo menos 17 metros do obstáculo e para se distinguir um som original de um som reflectido é necessário que entre eles exista um intervalo de tempo de 0,1 segundos .

Reverbeção - quando estamos numa sala vazia ocorrem reflexões sucessivas, transmitindo-nos uma sensação de prolongação do som .

Ressonância -  pondo a vibrar um diapasão, colocando-o, de seguida, numa caixa oca, de madeira e aberta de um dos lados, verifica-se o aparecimento de um som mais intenso. A intensidade do som foi reforçada pela vibração do ar contido na caixa com uma frequência igual à do diapasão .

Refracção - quando o som passa de um meio material para outro, pode mudar de direcção. No novo meio, o som propaga-se com uma velocidade diferente .

A Energia

A energia :

- transforma-se ;

- transfere-se ;

- manifesta-se através de ondas (ex.: som e luz) .

A onda :

Uma onda é uma perturbação. Há transferência de energiado ponto que sofrreu a perturbação para outtro ponto.Mas não há transferência de matéria.

As ondas podem classificar-se como : mecânicas -» necessitam de um meio material para se propagarem

(ex.: ondas sonoras)

                                                        - electromagnéticas -» não necessitam de um meio material para se                                                                                                                 

                                                       propagarem

                                                       (ex.: ondas luminosas)

- longitudinais -» a direcção da perturbação coincide com a direcção da propagação da onda;

(ex.: ondas sonoras)

- transversais -» a direcção da perturbação é perpendicular à direcção da propagação da onda.

(ex.: ondas luminosas)

Periodo e Frequencia :

Freqüência é o número de vezes que um evento ocorre numa unidade de tempo.
Em ondulatória são tratados eventos que se repetem regularmente.
A unidade do S.I. para tempo é o segundo.
Assim no caso das ondas nesse lago, teríamos um quinto de onda se formando a cada segundo, ou seja 0,2 ciclos/segundo.
A unidade ciclo por segundo é também chamada Hertz.
O período é o tempo que um ciclo completo leva para ocorrer, por exemplo no caso do lago acima teríamos uma onda em 5 segundos, ou seja o período é de 5 segundos.
Finalmente a relação entre freqüência e período é que uma é o inverso multiplicativo da outra. Seja f a freqüência, e T o período. f = 1/T
Vendo neste caso do lago: 0,2 = 1/5

Representação Gráfica de uma onda periodica: